Situação em que o homem enfrenta dificuldade para alcançar ou manter uma ereção rígida o bastante para a atividade sexual. Esse problema pode ser esporádico ou contínuo, impactando negativamente a qualidade de vida e a autoconfiança.
A disfunção erétil (DE) é uma condição em que o homem tem dificuldade em obter ou manter uma ereção firme o suficiente para ter uma relação sexual. Isso pode ocorrer de forma ocasional ou persistente, afetando a qualidade de vida e a autoestima. A disfunção erétil pode ser causada por diversos fatores, como problemas de saúde física (ex.: doenças cardíacas, diabetes, hipertensão), fatores psicológicos (como estresse, ansiedade e depressão), uso de medicamentos, consumo excessivo de álcool, tabagismo, entre outros. O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, terapias psicológicas, medicamentos orais, dispositivos de ereção ou, em casos mais graves, cirurgia.
Os sintomas da disfunção erétil incluem:
Dificuldade em obter uma ereção: A pessoa pode não conseguir obter uma ereção rígida o suficiente para a penetração sexual.
Dificuldade em manter uma ereção: Mesmo que uma ereção ocorra, pode ser difícil mantê-la durante a relação sexual.
Redução do desejo sexual (libido): A disfunção erétil pode estar associada a uma diminuição do interesse ou desejo sexual.
Ereções menos frequentes: O homem pode perceber que está tendo ereções menos frequentemente, seja durante a atividade sexual ou ao acordar (ereções matinais).
A disfunção erétil pode ser ocasional, mas se esses sintomas ocorrerem com regularidade e afetarem a vida sexual e emocional, é importante procurar orientação médica para investigar as causas subjacentes e explorar opções de tratamento.
O diagnóstico da disfunção erétil é feito por meio de uma avaliação clínica completa, que inclui:
Histórico médico e exame físico: O médico começa perguntando sobre os sintomas, histórico de saúde, doenças pré-existentes (como diabetes, hipertensão ou problemas cardíacos), hábitos de vida (uso de álcool, tabaco ou medicamentos), além de fatores psicológicos, como estresse, ansiedade ou depressão. O exame físico pode incluir a verificação do estado geral de saúde e, em alguns casos, uma avaliação do sistema circulatório e nervoso.
Exames laboratoriais: Para investigar causas físicas, o médico pode solicitar exames de sangue para verificar níveis hormonais (como testosterona), glicemia (para avaliar diabetes), lipídios (para problemas cardiovasculares) e outros indicadores de saúde geral.
Testes psicológicos: Como fatores psicológicos podem estar relacionados à disfunção erétil, o médico pode recomendar testes ou encaminhamentos para um psicólogo ou psiquiatra, caso haja suspeita de causas emocionais ou psicológicas.
Ultrassonografia Doppler peniana: Se houver suspeita de problemas circulatórios (como insuficiência arterial), o médico pode realizar um ultrassom Doppler para examinar o fluxo sanguíneo nos vasos que irrigam o pênis.
Testes hormonais: Se houver suspeita de desequilíbrios hormonais, como níveis baixos de testosterona, o médico pode solicitar exames para avaliar esses níveis.
O diagnóstico é feito levando em conta as informações do paciente e, quando necessário, a realização de exames complementares. O objetivo é identificar a causa subjacente da disfunção erétil, o que permitirá um tratamento mais eficaz e direcionado.
O tratamento da disfunção erétil depende da causa subjacente e da gravidade do problema. As principais opções de tratamento incluem:
Medicamentos orais:
Terapias psicológicas:
Dispositivos de ereção:
Injeções penianas:
Tratamento hormonal:
Mudanças no estilo de vida:
Tratamentos cirúrgicos:
O tratamento deve ser personalizado com base nas necessidades de cada paciente e, muitas vezes, envolve uma combinação de abordagens. A consulta com um médico é essencial para determinar a causa da disfunção erétil e escolher a melhor opção de tratamento.
Médico Cirurgião Urologista atuando na área há mais de 10 anos. CRM 48089 | MG RQE Nº 24962 | RQE 31390
