O tumor de bexiga é uma neoplasia urológica relativamente frequente, com maior incidência em homens acima dos 55 anos. O principal fator de risco associado é o tabagismo. Entre os sintomas mais comuns estão a presença de sangue na urina (hematúria), dor para urinar e urgência urinária.
O diagnóstico é realizado por meio de exames de imagem (como ultrassonografia e tomografia), citologia urinária e, principalmente, cistoscopia com biópsia.
Quando o tumor é superficial, o tratamento padrão é a ressecção transuretral da bexiga (RTU), realizada por via endoscópica. Essa abordagem permite a remoção do tumor sem incisões externas, sendo minimamente invasiva.
Atualmente, uma técnica em expansão é a ressecção endoscópica em bloco, que possibilita a retirada do tumor em uma única peça. Isso melhora a análise histológica e reduz a chance de recidiva local, oferecendo mais precisão e segurança.
Nos casos em que o tumor invade a camada muscular da bexiga, o tratamento indicado é a cistectomia radical — cirurgia para retirada completa da bexiga, com reconstrução do trato urinário. A decisão depende de avaliação individualizada, exames de estadiamento e preferências do paciente.
Após o tratamento, o seguimento é fundamental para detectar possíveis recidivas. Ele é feito por meio de cistoscopias periódicas, exames de imagem e citologia urinária. Parar de fumar e manter hábitos saudáveis são medidas importantes para reduzir o risco de recidiva ou novos tumores.
Atendimento com foco em urologia oncológica e cirurgia minimamente invasiva em Juiz de Fora.
Urologista em Juiz de Fora | Dr. Pedro Bastos
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